O que não fazer
A proposta do Curso Mundo Língua Palavra é uma vivência do acervo, de maneira reflexiva e produtiva, com vistas a preparar o contato de grupos com o museu, e aproveitar da melhor maneira possível o acervo imaterial.
Porém, no último sábado, 7 de novembro, devido à irresponsabilidade de terceiros, o museu e os participantes do curso tiveram este contato – que deveria ser apenas agradável e proveitoso – consideravelmente comprometido.
Não que o curso não tenha sido bom... Claro que foi. Como sempre, foi um encontro único –com direito a metáforas, jogos, histórias, poesia... Pois contávamos com educadores, de várias localidades e áreas, entre eles, uma assistente social, um poeta, uma oficial militar e uma escritora.
Apenas lamentamos o fato de uma agência de turismo ter chegado ao museu, no sábado, com sete ônibus lotados de alunos – sem agendamento, sem preparo, sem orientação e sem qualquer noção do que faziam ali... Foi o contra-exemplo do que nós discutíamos no Curso: o barulho entre os adolescentes era ensurdecedor. O desinteresse e a pressa, evidentes. Mas como nós saímos de casa, naquela manhã, decididos a “aproveitar” a experiência, o episódio se tornou uma justificativa nítida para cada um dos pontos comentados em sala.
Houve, mais uma vez, novas propostas, novos olhares – um grupo novo em busca de novas respostas para velhos desafios.
Meu agradecimento a todos.
Rita Braga
10/11/2009
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